Hoje, aqui em Portugal, é dia da mãe. No Brasil, daqui a uma semana, será o dia das mães, assim mesmo, no plural. Parece a mesma coisa, mas aqui comemora-se o dia da sua própria mãe e lá é o dia de todas as mães.
Aliás, conjecturando e generalizando, acho a mãe portuguesa mais galinha do que a brasileira que, aliás, quando é galinha, não é lá muito bom sinal. A mãe tuga até pode ser moderninha, feminista, empoderada e eleitora do Bloco de Esquerda, mas os filhos? Ah... rédea curta.
Ela, de um modo geral é claro, impõe mais regras, horários, rotinas e faz aquilo que chamamos no futebol de marcação individual mãe a filho. "Quando chegar à faculdade, manda mensagem" , diz a mãe ao filho já maior de idade, para depois confidenciar que; "na idade dele eu dançava até às 8 da manhã numa discoteca em Alcântara". Via de regra, o desejo da mãe lusa, é o de ser onipresente e onisciente. Sempre em cima do acontecimento.
A mãe lusitana, independente do clube, tem um coração de leoa, enxerga como uma águia e solta fogo pelas ventas.
Desbravadora como ela só, havendo oportunidade, ela amplia os seus domínios maternais aos animais da casa e até mesmo aquele com quem divide a cama, no meu caso, eu mesmo. Assim sendo, Feliz dia das mães Susana Ayash!!!
P.s.: Duvido que as minhas "irmãzinhas" tenham feito um post tão bonito. Mereço uma estrela?